Espaço de apoio didático em História aos alunos da E.E. Prof. José Maria Rodrigues Leite (Campesina)
quinta-feira, 7 de abril de 2011
A Idade dos Metais
No final do Período Neolítico, o homem aperfeiçoa os seus instrumentos através do uso da metalurgia. Os artefatos de pedra polida serão substituídos por ferramentas de metal, por volta do ano 5000 a.C., inaugurando a chamada Idade dos Metais. O domínio da técnica de fundição dos metais representa um grande avanço científico alcançado pelos homens naquele período. O primeiro metal utilizado pelo homem foi o cobre; posteriormente, através da fusão do cobre com o estanho, o homem obteve o bronze.
O processo de desenvolvimento da metalurgia culminou finalmente com a utilização do ferro. Porém, sendo o ferro um metal escasso e mais difícil de ser fundido, só foi obtido por volta de 1500 a.C. e dominado somente por alguns povos. Eles aproveitaram o ferro para a utilização de seus armamentos afirmando sua superioridade militar.
Vale lembrar que nem todos os homens dominavam plenamente as técnicas de fundição; por este motivo, os instrumentos fabricados de pedra continuaram predominando em várias comunidades. Além disso, a prática da metalurgia não deveria ser realizada por todos os homens da comunidade. A complexidade desta atividade exigia a divisão do trabalho entre agricultores e artesãos, por isso somente as comunidades que produzissem o excedente de alimentos é que poderiam organizar tal divisão de tarefas.
O Renascimento
O Renascimento foi uma nova visão de mundo estimulada pela burguesia em ascensão. Suas principais características eram o racionalismo (em oposição à fé), o antropocentrismo (em oposição ao teocentrismo) e o individualismo (em oposição ao coletivismo cristão). O Humanismo foi um movimento intelectual que pregava a pesquisa, a crítica e a observação, em oposição ao princípio da autoridade. O Renascimento e o Humanismo nasceram na Itália, em função da riqueza das cidades italianas, da presença de sábios bizantinos, da herança clássica da Antiga Roma e da difusão do mecenato. A invenção da Imprensa contribuiu muito para a divulgação de novas idéias.
Principais figuras do Renascimento
Itália -- Dante Alighieri, Francesco Petrarca, Giovanni Boccaccio, Nicolau Maquiavel, Leonardo da Vinci, Rafael Sanzio, Michelangelo Buonarroti.
França -- François Rabelais, Michael de Montaigne.
Inglaterra -- Thomas Morus, William Shakespeare.
Holanda -- Erasmo de Rotterdam, Jan Van Eyck, Pieter Bruegel, Rembrandt.
Alemanha -- Albrecht Dürer, Hans Holbein. Portugal -- Luís Vaz de Camões.
Espanha -- Miguel de Cervantes.
A pesquisa científica evoluiu muito no período graças, entre outros, a figuras como: Leonardo da Vinci, Nicolau Copérnico, Galileu Galilei, Johannes Kepler, André Vesálio, Miguel de Servet e William Harvey.
A Grécia Antiga - O Genos
Nos tempos homéricos a sociedade grega estava organizada em genos, ou seja, em grandes famílias cujos membros descendiam de um único antepassado; cultuavam, também, o mesmo deus-protetor.
Cada genos era chefiado por um patriarca, que concentrava em suas mãos o poder militar, político, religioso e jurídico.
A economia dos génos era natural e auto-suficiente. Natural porque se baseava em trocas de produtos por produtos. Auto-suficiente porque cada uma dessas comunidades produzia o necessário para atender às suas próprias necessidades. A propriedade da terra era coletiva.
Cada genos era chefiado por um patriarca, que concentrava em suas mãos o poder militar, político, religioso e jurídico.
A economia dos génos era natural e auto-suficiente. Natural porque se baseava em trocas de produtos por produtos. Auto-suficiente porque cada uma dessas comunidades produzia o necessário para atender às suas próprias necessidades. A propriedade da terra era coletiva.
No final dos tempos homéricos, o crescimento da população, a falta de alimentos e de terras férteis começaram a causar violentos conflitos no interior dos génos. Seus membros decidiram, então, realizar uma divisão de terras conforme o critério de parentesco: os parentes mais próximos do patriarca ficaram com as terras maiores, os parentes mais ou menos próximos ficaram com as menores e os mais afastados, que constituíam a maioria, ficaram sem terra. Nascia, assim, na Grécia Antiga a propriedade privada da terra e a sociedade de classes. Inicialmente eram três: a dos grandes proprietários, a dos pequenos proprietários e a dos sem-terra.
Muitos dos que ficaram sem terra tiveram que se dedicar ao artesanato ou trabalhar para os grandes proprietários, recebendo em troca apenas roupa e comida, ou seja, trabalhavam como escravos.
O Nazismo na Alemanha
Após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha foi palco de uma revolução democrática que se instaurou no país. A primeira grande dificuldade da jovem república foi ter que assinar, em 1919, o Tratado de Versalhes que, impunha pesadas obrigações à Alemanha.
À medida que os conflitos sociais foram se intensificando, surgiram no cenário político-alemão partidos ultranacionalistas, radicalmente contrários ao socialismo. Curiosamente, um desses partidos chamava-se Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista) e era liderado por um ex-cabo de nome Adolf Hitler. As eleições presidenciais de 1925 foram vencidas pelo velho Von Hindenburg que, com a ajuda do capital estrangeiro, especialmente norte-americano, conseguiu com que a economia do país voltasse a crescer lentamente. Esse crescimento, porém, perdurou somente até 1929.
Foi quando a crise econômica atingiu com tal força a Alemanha, que, em 1932, já havia no país mais de 6 milhões de desempregados. Nesse contexto de crise, os milhões de desempregados, bem como muitos integrantes dos grupos dominantes, passaram a acreditar nas promessas de Hitler de transformar a Alemanha num país rico e poderoso. Assim, nas eleições parlamentares de 1932, o Partido Nazista conseguiu obter 38% dos votos (230 deputados), mais do que qualquer outro partido.
Valendo-se disso, os nazistas passaram a pressionar o presidente e este concedeu a Hitler o cargo de chanceler (chefe do governo). No poder, Hitler conseguiu rapidamente que o Parlamento aprovasse uma lei que lhe permitia governar sem dar satisfação de seus atos a ninguém. Em seguida, com base nessa lei, ordenou a dissolução de todos os partidos, com exceção do Partido Nazista. Em agosto de 1934, morreu Hindenburg e Hitler passou a ser o presidente da Alemanha, com o título de Führer (guia, condutor).
Fortalecido, o Führer lançou mão de uma propaganda sedutora e de violência policial para implantar a mais cruel ditadura que a humanidade já conhecera. A propaganda era dirigida por Joseph Goebbles, doutor em Humanidades e responsável pelo Ministério da Educação do Povo e da Propaganda. Esse órgão era encarregado de manter um rígido controle sobre os meios de comunicação, escolas e universidades e de produzir discursos, hinos, símbolos, saudações e palavras de ordem nazista. Já a violência policial esteve sob o comando de Heinrich Himmler, um racista extremado que se utilizava da SS (tropas de elite), das SA (tropas de choque) e da Gestapo (polícia secreta de Estado) para prender, torturar e eliminar os inimigos do nazismo.
No plano econômico, o governo hitlerista estimulou o crescimento da agricultura, da indústria de base e, sobretudo, da indústria bélica. Com isso, o desemprego diminuiu, o regime ganhou novos adeptos e a Alemanha voltou a se equipar novamente, ignorando os termos do Tratado de Versalhes.
O Período Neolítico
No período Neolítico, o homem aprendeu a polir a pedra. A partir de então, conseguiu produzir instrumentos (lâminas de corte, machados, serras com dentes de pedra) mais eficientes e mais bem acabados.
Empurrado pela necessidade, já que a caça e coleta tornaram-se escassas, o homem descobriu uma forma nova de obter alimentos: a agricultura.
Com a prática da agricultura, o homem passou a necessitar de recipientes em que pudesse armazenar, conservar e cozinhar os cereais.
Em resposta a essa necessidade, inventou a cerâmica: o barro modelado e cozido, usado para produzir jarros, potes, vasos e panelas.
Semeando a terra, criando gado, produzindo o próprio alimento, o homem não tinha mais porque mudar constantemente de lugar. Tornou-se então sedentário. Ao mesmo tempo, passou a usar fibras vegetais e pêlos de animais para fazer tecidos de algodão ou lã.Devido ao aumento da produção de alimentos surgiram as primeiras aldeias e desenvolveu-se a vida comunitária. As moradias começaram a ser feitas de barro, madeira e pedra.
O Período Paleolítico
A chamada Antiga Idade da Pedra ou Idade da Pedra Lascada marca o primeiro e mais longo período da História, pois abrange os tempos desde o aparecimento do homem até aproximadamente 12 a 10 mil anos atrás.
Sua denominação provém do uso da pedra lascada como instrumento de trabalho predominante nesse período. Estes instrumentos, embora rudimentares, representavam naquele momento histórico um avanço tecnológico, pois o homem, através do seu trabalho, utilizando sua capacidade racional, fabricava suas primeiras ferramentas.
Sua denominação provém do uso da pedra lascada como instrumento de trabalho predominante nesse período. Estes instrumentos, embora rudimentares, representavam naquele momento histórico um avanço tecnológico, pois o homem, através do seu trabalho, utilizando sua capacidade racional, fabricava suas primeiras ferramentas.
O Paleolítico é marcado também pelo fenômeno da glaciação (ação exercida sobre a superfície da Terra pelas geleiras). O predomínio do clima frio fez com que o homem vivesse em cavernas e conquistasse o controle sobre o fogo, fator decisivo para sua sobrevivência. O domínio do fogo possibilitou ao homem do Paleolítico uma melhoria significativa em sua qualidade de vida, na medida em que lhe permitiu afugentar animais selvagens, assar sua carne e aquecer-se do frio rigoroso.
O homem torna-se um "criador" e começa a se distinguir dos outros animais através do uso da razão e da ação sobre a natureza. Nesse momento, o homem ainda vivia em bandos, sua vida era nômade, baseada em uma economia coletora que consistia na caça, na pesca e na coleta. O homem aproveita os recursos que a natureza lhe oferece para garantir seu sustento através da cooperação, da ação em conjunto e, principalmente, do aprendizado social. Nenhum homem nasce sabendo caçar, proteger-se do frio e dos outros animais, ou ainda, construir abrigos, ferramentas e utensílios. Somente através da observação e da aprendizagem o homem foi capaz de elaborar seus conhecimentos e fazer a sua própria história.
Portanto, a união e o trabalho coletivo tornavam-se necessários para a sobrevivência do grupo. Desta forma, podemos observar, na organização das comunidades primitivas, a divisão sexual das tarefas: as mulheres dedicavam-se à coleta e à educação das crianças, enquanto os homens saíam à caça. No período Paleolítico, as mulheres e as crianças encontravam-se em pé de igualdade com os homens, não havendo qualquer distinção, de forma que as tarefas eram divididas apenas com a finalidade de garantir a organização do trabalho comunitário. Sua religião, portanto, foi caracterizada pela ausência de deuses. Possuía um caráter animista (acreditavam em forças da natureza), já que a crença em um deus significaria a existência de um ser superior, contrariando a idéia de igualdade social.
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